Há muita
gente apregoando uma grande verdade e não a exprimindo em ação. Todos dizem que
pouquíssimas coisas nessa vida devem ser levadas a sério, mas agem como se o
mundo fosse um eterno velório.
Adoro os
prazeres da vida, o senso de humor e tudo aquilo que me deixa com paz de
espírito. Em nome de quê e de quem vou ficar ruminando os acontecimentos que me
aborrecem e me deixam infeliz? Até parece que é proibido ser feliz, ser livre e
solto. Não devemos ser submissos aos rigores que a sociedade nos impõe. As leis
que regulam a ordem nos proíbem de tudo. Eu, particularmente, não atendo os
meus atos a não ser a minha própria vontade. Vou sempre ser tachado de
sem-vergonha e contraventor, e tantas coisas mais, mas jamais concordarei em
ser um fantoche obediente. E acho que o que fiz até agora ainda foi muito
pouco. De agora para frente é que eu vou assumir mais riscos ainda, para fazer
muito mais o que propicia tudo de bom para mim e para os outros.
O fato de
eu não querer me tornar uma vítima, não me transforma num carrasco. Eu quero é
ser total. Por que aceitar ser fragmentado, limitado e constantemente infeliz?
Medo do inferno? Pelo amor de Deus! Eu não credito que alguém abra mão dos
prazeres da vida, porque tem que dar satisfação ao capeta. Nunca abra mão dos
seus desejos, porque independentemente da recriminação da sociedade, seremos
sempre aniquilados ou recompensados pela vida. Escravo dos desejos é quem os
abafa. Todo mal nasce daí. Isso envenena nosso interior e nos deixa rancorosos
e mal humorados. Todos seremos consumidos, independentemente do temperamento
passional ou racional, seremos dissolvidos em cinzas do mesmo jeito. Está nas
suas próprias decisões escolher ser o que você quiser.
Aja!