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domingo, 26 de novembro de 2017

Lembro-me de chegar em casa, o cachorro, com o rabo abanando, latia e pulava nas minhas pernas, meus filhos, sorridentes, corriam na minha direção, gritando: "Pai chegou, pai chegou, pai chegou", a mãe deles, me beijando, dizendo: “Adivinha o que cozinhei hoje? ”

Que momentos mágicos eram aqueles. Hoje a dona do cachorrinho não balança mais o rabinho, não cozinha o que gosto e nem me abraça mais.

Hoje tenho saudades que não posso nominar. Como aquilo me fazia bem. Como deixei tudo acabar? Como,meu Deus?
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E aí, embalsamado, num estado cataléptico, sem viver plenamente o presente, esperando resignadamente a hora do enterro?
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Não importa se a pessoa está em busca do impossível. Cada um sabe o que lhe mantém vivo.
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Não confunda otimismo com idiotice. Só quem age pode se nutrir de esperança.
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