Você já tem o seu refúgio. Lar é seguro.

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Ainda que não esteja ruim por aí, mas se não sente inteira e plena, não adianta querer ficar, você ainda não alcançou o seu verdadeiro lugar.

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Feliz porra nenhuma, semblante mentiroso, você chora e sofre com ar de fodona.

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Explorei até o momento de perceber implorar. A ficha caiu. Mendigar não dá.

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Saber que é tudo para alguém, se sentir homenageado, amado de verdade, mas ainda assim não conseguir permanecer. Não dói só no peito de quem fica.

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É preciso querer até ali, mas queremos mais, nos perdemos, nos culpamos, mas não conseguimos parar.

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Você reclama de ter sido usada como um objeto e depois devolvida arranhada e funcionando mal, mas é assim mesmo. No amor ninguém entra se emprestando e recomendando cuidados. Entra se dando e assumindo o risco da entrega.

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Um insiste em continuar e o outro não corresponde. Um submetimento que não mais resolve. Basta!

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Amar alguém é o combustível que nos tira da imobilidade. Levar para onde? Não importa. Sair de si é a única forma de viver de verdade.

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O âmago? O suprassumo? O ápice? Só se chega nesses lugares através de doses grandes de ousadia, mas sua religião não permite. Chegar à morte sem sugar a seiva da vida?

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Muitos dormem jurando amor e amanhecem com as trouxas nas costas indo embora.

A realidade do dia claro cobra atitudes de quem sabe o que quer.

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Amanda desarmou armando que estava armado para o amor. Agora Armando e Armando, desarmados do medo, vivem uma linda história de amor.

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A companhia de quem já foi, mas ficou, é uma solidão que dói mais.

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Certidão de casamento sem o carimbo de amor, documento de posse com uma nota fiscal fria.

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Pensar, dispensar, pensar, dispensar, certeza ninguém tem de nada, mas o que mata não é a dúvida, é a perda de tempo perdido no não fazer.

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Gosto de viver o relacionamento intensamente, mas sem entregar garantias, partindo corações, inclusive o meu.

Minha especialidade é partir.

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Quando o sentimento é obscuro, não quer transparecer e se recusa a desenvolver, melhor não ficar, não se desorientar. Vá sim! Não perca o norte, vá tentar noutro lugar.

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De mente fechada e ouvidos trancados. Ninguém entra. Apodrece nas próprias convicções.

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Você não pode avaliar sem sensibilidade, e ir embora só de pensar. E se for um amor verdadeiro, bonito, mas apenas introspectivo, que só depende de você para se aflorar?

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Caladinha, a solidão castiga e se você não criar situações novas o quadro não vai se alterar. Exponha-se na pista. Chame de novo a vida para dançar.

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Se deixe levar, envolva, conceda e entregue todo o seu amor. Se mesmo assim não prosperar, vai frustrar, vai doer, mas é só agindo assim é que poderá acontecer um dia.

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Intensidade e efemeridade são coisas da paixão. Não entendemos e choramos até aprender amar.

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Quantos relacionamentos sobrevivendo com forçação de barra e a vida passando?

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Uma mulher que fazia sexo papai-mamãe, que tinha que chegar pelas beiradas, uma mulher que só contava até três, toda comedida, adora cozinhar, mas eu não sabia, queria ir fundo, a tirei da cozinha, e a deixei de quatro no quarto, fazendo bis(coito).

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Kissêsua, sênumikis, góra kitokôta kituké. Nundá!

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Um amor que acabou definitivamente para um, o outro insistindo em algo que não mais existe, imaginando que pode amar pelos dois; ou seja, alguém a caminho da loucura.

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Quem ama, ama. Muito? O que é amar pouco?

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Não adianta insistir por muito tempo, pois pode nunca mais se reverter e perder tempo precioso para um novo acontecer.

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Língua percorrendo mamilo, silêncio, gemidos, comunicação… entendimento.

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Temos que arriscar nos outros. Não nos bastamos.

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Não tente agradar a quem ainda não se achou. Não conseguirá!

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Quem foge da luta não engana a derrota, pois todo covarde escancara o semblante de fracasso.

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Usamos armas duras para penetrar, depois usamos armaduras para não deixar o sentimento entusiasmar. Procuramos no sexo o gozo que temos medo de achar no amor, e ficamos aquém do prazer completo.

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Entre de corpo e alma, mergulhe fundo, envolva sem restrições e regras. A medida certa é se entregar por inteiro.

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Entre fazer o que se deve, e fazer o que se quer, se não der tempo de fazer os dois, já sabe, né?

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Além de dizer que se contenta com pouco, mais algum argumento para despistar sua covardia?

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Não toma uma cervejinha e só come quando tem fome e diz ela que temos muito em comum? Sabe de nada, inocente!

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Ela foi embora, de repente, sem vislumbre de isso acontecer, daquelas surpresas que doem como um punhal cravado no peito.

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Estereótipos idiotas, clichês impostos, lidando o tempo todo com gente chata. Viver assim sufoca.

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É um desassossego amar alguém, mas apesar de tanto medo, melhor ir. O auto amor só vai até ali.

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Chega de picuinha e trelelê, chega de morrer sem viver, agora é se entregar, à flor da pele, sentir de verdade, fazer por onde, valer.

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Vaidosa, soberba, orgulhosa, sem humildade, cada vez mais cheia de si, cheia de nada, vazia, oca.

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Tinha em mãos alguém que ascenderia e trocou por outro que só acendeu. Fogo queimou e não gerou restos renovadores. Fogo de palha não se transforma em cinzas que gera Fênix.

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Entregamos amor demais para os que não sabem o que fazer com ele. A culpa é nossa.

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Ela fazia de conta que ele não existia; ele entendia. Uma harmonia total. Casa tranquila, sem briga, até parecia paz... e foram (in)felizes pelos restos dos dias.

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Você é leve, livre e solto? Pois é, cuidado com o auto refúgio, você pode lhe decepcionar.

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Estatura, estrutura, medidas e convenções, seguir as regras, perder tempo com falsos engrandecimentos, se sacrificar até com emagrecimentos. Povo marcado, povo feliz.

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O medo exagerado não cria nenhum monstro destruidor; ele é esse monstro.

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Sem efeito do álcool ou do rivotril, quem é você?

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Você já pensou nos absurdos que você pensa?

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Amam com jeitinho e educação, como uma regra que não pode deixar de ser cumprida. Poucos sabem de transgressões e amor que faz gozar de verdade.

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Você já teve que fechar um ciclo que não queria?

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Se enquadrou no contexto? E no todo, como ficou?

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Se for crime te amar, pequei, peco, pecarei, sempre infringindo, um fora da lei.

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A noite escura não me engana, pois a manhã deixa claro que não existe fantasma.

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Eu sou um boticão, um aparelho obturador, não mexa comigo, sou o terror.

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Virtualidade demais, navegação num mar morto, à deriva, falta de materialização.

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Pouco importa se acaba, se foi consumido até o final, foi um amor perfeito.

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