Quando ela soube que seria a minha estrada, se tornou esburacada, escorregadia, com abismos e cheia de curvas.
Maldade dela? Não!
Ela já tinha sido uma estradinha pavimentada, reta, bem sinalizada e que só conduziria a cidadela do previsível.
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Ela me disse que “vevia” com os pais e que me convidaria para comer um doce de “fígado” cristalizado que a mãe dela fazia divinamente, mas que não iria comer comigo, pois estava fazendo uma dieta para “esmagrecer”, e que não podia abusar.
Aí percebi que o amor é condicional, sim.
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