As lágrimas de um gostoso sorriso são as secreções de um orgasmo diferente.

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Nóis pra num ficar peladão dá um jeito, e se veste com o corpo do outro.

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Tem uma história de um rio que quis seguir o caminho sozinho, e cheio de si, separou dos parceiros, desviou do curso natural para tentar se notabilizar em algum lugar, e acabou secando pelo caminho. Bem diferente daqueles outros rios que se encontraram onde deveriam, e juntos, pacíficos, enfrentaram a quentura e os obstáculos, formando um oceano de amor.

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O problema não é perceber que diminuiu a intensidade, pois acontece mesmo; o problema é quando você não consegue fazer com que ela aumente novamente.

Há o que se consome até o final. Temos que perceber isso.

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Um Doutor de Araque só entenderá da funcionalidade física-cerebral da coisa, mas sem sensibilidade auditiva especial, para auscultar, no paciente, o som revelador.

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Sim, acabou, mas houve momentos de gestos e sensações que por si só já valeram á pena. Sofrer por amor é apenas depurar para amar mais e mais.

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Tem gente que rir, brinca, nos faz sorrir até, mas esconde no seu interior algo que corrói, e no fim do dia se recolhe no seu quarto lamentando mais um dia sem graça, mentiroso e bem disfarçado.

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Tem pessoas que são boas e agradáveis demais para serem bonitas ou feias.

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Queixamos da mesmice, mas odiamos fugir da rotina e dos velhos hábitos.

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Dizem que os nossos defeitos vão caindo com o cabelo. Não no meu caso. Eles vêm crescendo com a barriga.

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Nade e diz que ama; mergulhe que eu acredito.

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Quem não se rende à beleza de uma lua cheia?

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Do outro lado da calçada passam pessoas como você, que esconde dores, mas pelo menos disfarça com um semblante mais leve. Dói para todo mundo. Sorria mais!

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Houve um amor tão forte e bonito, mas teve um prazo de validade, e você não quer aceitar o vencimento, é isso.

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Que vazio desgraçado fica na ausência de alguém que amávamos e vai embora. Chegamos até ficar com raiva dessa pessoa que tanto amamos um dia. Como ela pode ser a causadora das nossas piores dores?

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A ilusão é um pilar provisório que ajuda sustentar a concretude, e só é convocada enquanto a realidade dorme um pouco.

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Para quem te mira o tempo inteiro, lhe vê uma pessoa metódica, chata e previsível, mas pra quem olha de relance, é vista como uma pessoa equilibrada.

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O cravo e a rosa se despedaçam de tantos sentimentos. Amor, ódio. O que seria? Eles nem sabem, mas ressuscitam a cada primavera. Esperança.

Nós? Amando pelas beiradas com medo da exposição. Inverno. Inferno.

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Por que você não é dona de si e dos próprios desejos, Maria Anete?

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Mesmo que num passe de mágica você se esvaziasse de tudo, ainda assim se encheria de novo de muita coisa errada que lhe faria mal. Você é joguete da própria personalidade e do temperamento.

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Quando as pessoas percebem, no outro, o fogo da vida queimando, arrependem do jato de água do conformismo e da resignação que se deixaram levar pela sociedade hipócrita.

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A sua previsibilidade mata. Você não tem ideia de quantas pessoas esperaram algum comportamento novo e audacioso de sua parte?

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O ciúme é uma consequência advinda do orgulho e da falta de autoafirmação, ou algo que acompanha uma pessoa imatura? Também, mas o ciúme é inerente nas pessoas que amam. O grau dele é que pode ser questionado, né?

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Você precisa mostrar para as pessoas que tem alguém, é isso? Você faz do novo relacionamento, como faz com o livro que nunca lerá, mas guardado na estante para decorar o ambiente.

Por que você não lê? Por que você não ama? Analfabeta do amor?

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Ela tem encantos mesmo ou é como a quinta-feira, que gostamos porque está perto da sexta?

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Você é cheio de pompa e tal, se fosse um relógio se imaginaria um rolex, mas nós que lhe conhecemos sabemos que você nunca daria a hora certa, certo?

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Quando a companhia for boa pelo caminho, evite o atalho.

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Acostumou muito ficar só, mulher? Essa comodidade de não precisar dar satisfações e nem se ocupar por ninguém é um convite para a solidão, não é mesmo? Mas aposto que a cama ainda é de casal, certo? Arrumou uma maneira de ocupar o espaço dessa cama? Já sei, dorme com a filhinha caçulinha ocasionalmente. Por vezes um vinhozinho e uma cervejinha que, só, não consegue beber nem um copo, a vontade de ter alguém do lado, e tomar até além da conta para se entregar, não é? Pois é, melhor aventurar num novo amor, depois, se não der certo, uma nova solidão, mas, certamente, mais povoada com mais lembranças que vão doer de novo.

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Sem um pouco de loucura e irresponsabilidade, você morre honestamente covarde e infeliz.

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Sobre vida? Não sei, me nasceram e eu não sei de mais nada. Sobrevida.

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Você deita, e antes de dormir imagina coisas maravilhosas. Sonha com o que pensou, mas levanta de manhã, arruma a cama e deixa o sonho na fronha com o travesseiro.

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O fim de um amor despedaça, mas é num novo que os cacos se juntam.

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Faz-se de enorme, para ter o tamanho necessário no processo final do desinflar. Seria a paixão então, a sabedoria do amor?

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As pessoas querem desligar os seus corações do contato com outras, e se desconectam de si também. Chamo isso de lobotomia moderna.

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Como Deus quiser? Você sabe que não. Ele lhe deu livre-arbítrio.

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Nem tudo tem estopim ou dá um sinal de alerta antes da explosão. Cuidado!

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Atração física dá choque, mas não energiza como o amor.

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Nos trilhos? Andar? Eu?

É cada trem que ouço!

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Até o momento em que era só uma invenção minha, eu conduzia muito bem o que pensava ser o amor, mas agora que ele explodiu na minha cara, virei joguete nas mãos dele.

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Não existe ódio, existe um sentimento que foi mutilado pelo abandono, pelo pouco caso, pela negligência e pelo desrespeito. Na situação x era amor, na situação y é ódio? O sentimento de aversão que se criou não chama ódio. Essa raiva e desejo de vingança é passageira, é o amor dando espasmos de decepção antes de render á realidade da dor do fim.

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Na rua de sua casa tem tantos lares que habitam casais que não se dão mais.

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Você só pensa que a matou, mas ainda é atormentado pelos fantasmas das mágoas que não conseguiu superar.

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Não sabem o que sentem de verdade, parece até brincar com nossos sentimentos, mas são movidas pela hipótese de ser amor. Perdoemos.

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Que soframos, mas sempre tomando fôlego para arrumar um amor novo amor. Para que? Para chorar de novo? Que seja!

Masoquistas não, crentes e otimistas sempre.

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Há quem acha que é extremamente franca, séria e centrada, mas de verdade é chata, arrogante e pesada.

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Pra que sacola cheia de promoção do que não tem utilidade?

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Sim, procure encontrar o suprassumo, o êxtase e o âmago do viver, mas também saiba gozar das pequenas alegrias.

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Amar com desapego? Que porra de conversa mais fiada é essa?

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É um perigo amar demais, e são tantos os que não sabem amar pouco, não é mesmo?

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Se na sua casa não tem como sacudir a adrenalina, há perigo na esquina.

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Segurança? Esse troço não impede a gente de sugar a seiva da vida?

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Essa força que temos em determinados momentos, e que às vezes nos deixam com a sensação de invencibilidade, é a energia que vem dos céus. É o que costumo chamar de Deus.

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Ukiserá kituké?

Kerocêsua, Tanakara!

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Bom mesmo é quem colore a vida da gente.

Minha cor preferida é amar ela.

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Por que você não sai da previsibilidade, me toma por inteiro, inventa moda e me supre, Ende?

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Você (ins)(en)(es)talou no meu coração!

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Quem vai, se leva, portanto, você trancou no seu ser só o fantasma de alguém.

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O quê? Não espere por explicações. A vida é.

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Você continua não cedendo, não amando e não sendo chamado de bobo, trouxa?

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Há momentos em que devemos dizer exatamente o que alguém precisa ouvir e não a verdade. Um homem com sensibilidade sabe mentir uma verdade. Não devemos confundir fraqueza com franqueza.

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O sonho parece ser a antessala da realização, mas quase sempre é a antessala para o nada. Paralisação travestida de esperança. Ilusão. Poesia do nada.

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Há renúncias providenciais. Ressuscitar quem se finge de morto só pra você?

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Às vezes a mina finge estar arrebentada, faz cena, dramatiza esperando um colinho, mas o namorado idiota a chama de louca e melodramática, e vai embora.

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Uma coisa sadomasoquista, sabe, quase suicida, pois, mesmo sabendo que vivemos do amor que recebemos, agimos como malucos, e afastamos quem dá sentido para o nosso viver.

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