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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Um sentimento ao acordar 

Escrever algo sobre paixão 
Transbordamento, pura demonstração 
Talvez saia desritmado 
Com versos sem rimas 
Estrofes sem tanta expressão 
Mas ficando subtendida a intenção 
Afinal não é o meu ganha pão 

Já sei, vou fazer uma poesia 
Daquelas sem regras e sem simetria 
Falar de um grande amor 
Do seu, do meu, de qualquer um 
Mas do amor, do bem maior 
Da sensação imprescindível 

Que tal? 

Mas falam tanto do amor 
Será que há mais o que falar? 
Vou tentar 
Sutilmente? 
Com eloqüência? 
Falar, senti-lo 
Deixá-lo ficar, voar 

Você vai ler 
Colocar suas palavras no lugar 
E sem querer comigo “duetar” 

Juntos, nós dois agora 
Escrevendo, lendo, 
Ei, isso é uma forma de amar 
Se tivesse aí um beijo iria lhe dar 

Amar é fazer uma carta de amor 
Se delliciar com a que recebeu 
E querer responder a cada vez que ler 

Amar é fechar os olhos 
Sentir como é forte esse gostar 
É chorar de emoção 
Sorrir 
E ao mundo querer declarar 

Amar é saber que tudo valeu á pena 
Que sofremos só para ficarmos maleáveis 

Amar é viver, encontrar barreiras 
Sorrir, porque sabe que vai ultrapassar 

Amar talvez seja essa lágrima que derramo 
Lágrima da ânsia de tudo de bom eu querer executar 

Amar é sentir que nesse momento 
Estou perdoado, renovado 

Viva o amor!